domingo, 21 de junho de 2020

Elvira Souza Lima EMERGENCY CURRICULUM FOR EDUCATION DURING AND AFTER THE PANDEMIC 2020





The corona virus pandemic brought didactic concepts to the forefront of the educational scene. After a long time focused on evaluation, teaching issues are now highlighted by the closure of schools and in the various alternatives proposed and developed to continue with the schooling of children and youth. Pedagogy is indeed being reassessed and re-signified in the context of the pandemic and specially didactic practices and concepts. We present and discuss the general main components of a emergency curriculum that meets requirements for human development and social life at a time of great new challenges for the current generations.

CADERNOS DO CEPAOS
Occasional Papers / Publicações avulsas
June 2020

 



CURRÍCULO EMERGENCIAL PARA A EDUCAÇÃO DURANTE E APÓS A PANDEMIA (JUNHO 2020) - ELVIRA SOUZA LIMA

Portuguese language version

sábado, 6 de junho de 2020

A música na paisagem

Marcelo Guimarães Lima




Marcelo Guimarães Lima - A Música na Paisagem,
documentos ocasionais/ occasional papers
 Cadernos do Cepaos, junho 2020,PDF




Que o compositor trabalha com formas gráficas, a escrita musical, simbolizando a matéria sonora é algo que todos sabem. Que haja uma relação talvez mais profunda ou mais decisiva entre a representação gráfica, a forma visível e a matéria representada na criação musical é uma questão menos evidente e, por isso, menos refletida, ou vice-versa.

É sabido que a paisagem do Rio de Janeiro inspirou Villa Lobos: as formas gráficas da linha das montanhas na baía da Guanabara serviram ao compositor de ponto de partida para o desenho melódico e rítmico na sua Sinfonia n. 6, explicitamente denominada "Sobre a Linha das Montanhas do Brasil".

A "composição por imagens" como método em Villa Lobos parte da visão da paisagem e seus ritmos lineares, o entrelaçado das cadências visuais, texturas, tonalidades e cores, para a música como uma espécie de "explicitação" do universo sonoro que jaz no fundo das coisas e dos seres, a forma sonora como reverberação purificada dos ritmos do real, possibilitando deste modo a tradução e transfiguração do pulsar das coisas nos ritmos internos da subjetividade. (...)



Chico Buarque e o "Morro Dois Irmãos":
a canção na paisagem, a paisagem na canção